O Ministério do Planejamento aguarda resoluções macroeconômicas do Palácio do Planalto e do Ministério da Fazenda para formular uma proposta aos funcionários do Executivo que estão em greve desde o último dia 18, disse o secretário de Relações do Trabalho da pasta, Sérgio Mendonça. Nas mais de 140 reuniões que já realizou com lideranças das diversas carreiras de servidores que estão de braços cruzados, Mendonça vem buscando aspectos que permitam diálogo.
“Estamos conversando e identificando pontos que possam servir para um acordo. Ainda não apresentamos proposta formal, mas isso não quer dizer que não haverá proposta. Nosso desejo é que haja avanço até o prazo legal de 31 de julho. Defendemos parâmetros que mantenham os equilíbrios fiscal e do Orçamento de 2013”, afirmou. Na pauta unificada de reivindicações, destacam-se a definição da data-base em 1º de maio, uma política salarial permanente com reposição inflacionária, a valorização do salário-base, a incorporação das gratificações e a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.
A presidente do Sindicatos dos Auditores da Receita Federal (Sindireceita), Sílvia Helena Felismino, disse que a categoria só vai aderir ao movimento depois do dia 31. Os auditores querem aumento de salários com correção da inflação e restruturação da carreira “política de contenção com vistas a alcançar ou elevar as metas do superávit primário mostra sua nocividade para o país. Uma análise das recentes graves crises como a do sistema aéreo e a da segurança aponta para a falta de investimentos em recursos materiais”, afirmou.
Fonte: SINAL
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