SERVIPOL e Ugeirm se reuniram no início da noite de ontem dia 5, para sugerir estratégias para manter a união sindical para conhecimento da categoria, oportunidade em que ratificam o desejo do Governo do Estado em acenar com o mesmo tratamento isonômico para delegados e oficiais PMs, aos agentes de polícia.
“Não podemos mais aceitar que, novamente, seja dado um tratamento salarial diferenciado aos Delegados de Polícia”, explica Wilson Sichonany. O Diretor Jurídico do Servipol explica que a maioria dos atos de Polícia Judiciária são praticados pelos agentes de polícia.
Os policiais da capital e da região metropolitana, irão se reunir hoje em frente ao Palácio da Polícia às 16h. Os presidentes Allan Mendonça do SERVIPOL, e Issac Ortiz da Ugeirm irão explicar a proposta oficial do Governo do Estado apresentada aos líderes das categorias policiais na tarde de ontem, quarta-feira, 5, em reunião realizada com o Secretário da Fazenda, Aod Cunha.
Agentes realizam atribuições de nível superior
“Se delegados tem direito a receber melhor salário, os agentes também devem receber o que é justo, porque realizam atos de polícia judiciária, atribuições complexas de nível superior, funções de alta responsabilidade, e até atos privativos da Autoridade Policial. Devemos receber o mesmo tratamento isonômico. Não vamos aceitar novamente um tratamento diferenciado entre delegados e agentes, a exemplo do que ocorreu com a isonomia na gestão do Governo Collares”, completa Sichonany.
O Conselho Nacional de Justiça definiu que agentes de polícia são técnico-jurídicos, fato que reforça a tese para que o governo pague melhores salários aos agentes. O STF já definiu, também, que oficiais da PM não possuem isonomia com as carreiras jurídicas.
Projeto de subsídio é sepultado
O projeto de subsídio, tão arduamente costurado pelo Chefe de Polícia, Pedro Rodrigues, foi sepultado no final da tarde desta quarta-feira, 5. “O chefe de polícia pediu unidade de toda a Polícia Civil quando anunciou a vontade da Governadora Yeda de um projeto de subsídio para os policiais civis, e na reunião com o Secretário Aod Cunha o presidente da ASDEP, Wilson Müller, quebra a unidade e negocia em paralelo junto com os oficiais da BM”, comenta Luiz Henrique Viacava.
O diretor sindical esclarece, ainda, que foi o Chefe de Polícia quem liderou a proposta de subsídio com as entidades de classe e diretores de departamentos da Polícia Civil, e lembra que na oportunidade Pedro Rodrigues enfatizou que o projeto precisava do consenso de todos, e foi devidamente acordado nesse sentido. Agora surge um cenário contrário ao desejo do chefe de polícia, estabelecendo um gargalo da unidade de agentes e delegados, no canal das negociações na Sefaz.
Ascom com informações do Servipol News
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