Blog do Servidor – 25/10/2012
Os reajustes pedidos pelos cerca de 300 mil funcionários (segundo estimativas da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – Condsef) na última greve chegam a até 151%, nos cálculos do Ministério do Planejamento. O governo reitera a toda a oportunidade que não permitirá aumento de gastos com a folha de pagamento, em momento delicado de crise econômica externa.
O presidente da Fenapef, Marcos Wink, porém, insiste que o impacto da reestruturação do escrivães, papiloscopistas e agentes (EPA’s) “é praticamente zero”, porque se trata de apenas cerca de nove mil profissionais.
“Mais importante, no entanto, é a Lei Orgânica. Estamos esperando o ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) assinar a portaria que cria grupo de trabalho conjunto com o Planejamento e a Casa Civil para tratar do assunto”, ressaltou.
Como a antiga lei que define as atribuições dos EPA’s os qualifica como de nível médio, eles prometem cumprir o que a legislação manda. Em caso de degravações, por exemplo, vão entregar o material sem análise para as chefias. Só vão dirigir viaturas que tenham seguro. E as viagens de trabalho serão feitas mediante depósito antecipado das diárias.
“A lei também diz que, nas operações, devemos estar acompanhados de uma autoridade. Então, atuaremos exclusivamente com a presença de delegados”, provocou Wink.
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