Neste 29 de setembro, o Protocolo nº 4/2011 completará um ano de existência, sem nunca jamais, em tempo algum, terem saído do papel as promessas do governo federal quanto à reestruturação da Carreira Policial.
Naquela data, o então Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Duvanier Paiva Ferreira, em nome do governo que representava, assinava o protocolo e garantia que seria ''constituído processo negocial específico no âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente que terá por objetivo a reestruturação dos cargos de Agente, Escrivão e Papiloscopista da Carreira Policial Federal''.
O tal protocolo estabelecia o mês de março de 2012 como término da reestruturação. Em razão da morte de Duvanier, este prazo foi prorrogado várias vezes e, na data final, em 31 de agosto, após muitas reuniões, o governo esqueceu tudo e impôs os míseros 15,8% divididos em três anos, na base do “se quiser, pega”.
O governo desprezou todas as rodadas de negociações, memoriais, planos, projetos, gráficos, cálculos apresentados pelos pacientes negociadores do Grupo de Trabalho da Fenapef. De nada valeram as reuniões com a tal Mesa Nacional de Negociação Permanente.
Levamos um bolo.
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