Fonte: Vermelho.org
Falando aos servidores associados ao Sindicato dos Policiais Federais do Ceará – Sinpof-CE, no ato público realizado em frente à Superintendência Regional da PF, Chico Lopes destacou total apoio à luta da categoria, a favor de mais valorização desses profissionais e contra diferenças de tratamento entre os integrantes da Polícia Federal.
“Assim como outras batalhas que dizem respeito aos servidores públicos, essa é uma questão política. Os trabalhadores da Polícia Federal têm de ser mais valorizados, porque prestam serviço essencial ao Ceará e ao País. Por isso, a luta pela regulamentação das atribuições de nível superior dos agentes, escrivães e papiloscopistas é justa e merece todo o apoio da sociedade”, afirmou Chico Lopes.
“Esperamos que a presidenta Dilma sancione o projeto, transformando-o em lei. Mas, se isso não acontecer, a categoria tem que permanecer atenta e atuante, para que possamos derrubar o veto, em prol dessas melhorias para os servidores”, acrescentou, citando o prazo para análise do veto pela presidenta, até esta quinta-feira, 1/8.
Para Chico Lopes, os diversos profissionais que compõem a Polícia Federal devem permanecer unidos, em prol de melhorias para os servidores, para a instituição e para as condições de trabalho, em prol da sociedade. “Os servidores devem lutar juntos pelas suas bandeiras. Estamos à disposição para seguir nessa luta com a categoria, em Brasília”.
Papiloscopistas: importância para a sociedade
Presidente do Sinpof-CE, Carlos Onofre Façanha Dantas destacou a presença do deputado Chico Lopes ao lado dos servidores da Polícia Federal. “Chico Lopes sempre nos apoiou, efetivamente, e sempre participou de todas as audiências públicas e manifestações”, destacou. O presidente do Sindicato reforça que, caso não haja a sanção presidencial ao reconhecimento dos papiloscopistas como peritos profissionais, os laudos produzidos por esses profissionais podem ser questionados, prejudicando a apuração de crimes e favorecendo a impunidade.
Os papiloscopistas são os profissionais responsáveis por identificar autores de crimes através de impressão digital ou reconstituição facial (como os retratos falados). O projeto que o Sindicato dos Policiais Federais luta para ser sancionado reconhece os papiloscopistas como peritos oficiais criminais, condição compartilhada atualmente por profissionais como médicos legistas e odontolegistas.
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