O delegado Leandro Daiello Coimbra foi nomeado ontem como novo diretor-geral da Polícia Federal. Ele substitui Luiz Fernando Corrêa, que se aposentou e deixou o posto. Coimbra terá à frente, a partir do momento em que tomar posse, na próxima semana, dois desafios: intensificar o combate ao tráfico de drogas e continuar o inquérito no qual dois filhos da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra são acusados de tráfico de influência na pasta em que a mãe atuava.
O episódio na Casa Civil causou danos à campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff e, até agora, nenhum dos envolvidos no episódio foi indiciado. Ontem, inclusive a PF pediu a prorrogação do prazo do inquérito.
O novo dirigente da PF ainda não definiu a equipe, mas pelo menos dois dos atuais diretores devem deixar seus cargos. Coimbra deve deixar, no início da próxima semana, a superintendência da Polícia Federal em São Paulo, posto que ocupa desde 2008. Ele se reunirá com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para definir as diretrizes à frente da corporação e falar sobre as nomeações de sua equipe. “Não tem que ter pressa, a estrutura atual é muito boa”, afirmou o novo diretor da PF, que também terá que conviver com o possível contingenciamento de recursos, impedindo grandes investimentos em 2011.
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