Fonte: Correio Braziliense
A saudação da presidente Dilma Rousseff ao papa Francisco pareceu não convencê-lo. Ela falou de realizações fantásticas, em 10 anos de nossa política. Seriam só os anos de Lula e os dela, de mais ninguém. Na visão de qualquer pessoa, principalmente na do papa, a referência aos 10 anos é a supressão dos feitos de todos os políticos de outros partidos. Ele explicou que não trazia ouro nem prata em sua missão, mas, no coração, o amor para os jovens e os velhos.
Dilma tem cometido erros políticos espantosos, sem falar nos da economia brasileira, na qual costuma errar como Jeremy Bentham, o utilitarista inglês, festejado nos EUA, que encheu assim as páginas de seu Livro de mentiras e as de Defesa da usura. Lula e Dilma deram um rombo na conta externa do Brasil, que chegou a US$ 43 bilhões.
O texto de Leandro Kléber, no Correio, dia 22 último, lembra que, no país, “em junho, ocorreram atos violentos, pedindo mudanças nas políticas públicas, contra a corrupção impune”. Pois até agora, sobre isso, a presidente não conseguiu dar um passo para apaziguar os inconformados de então. Com sua serenidade, o papa argentino, a par desses acontecimentos, deve ter estranhado a leniência de Dilma contra a bandidagem de junho.
Com esse procedimento, ela perdeu mais pontos na preferência do eleitorado. Os aliados de Dilma estão preferindo, em lugar dela, a volta de Lula à candidatura presidencial. Esse, aliás, se acredita pronto para uma nova disputa eleitoral, apesar de seu envolvimento no processo dos mensaleiros.
Diz-se que ele tem amigos fortes para lhe darem cargos, sem ter de trabalhar. Não acredito. Seu amigo e ex-ministro da Fazenda Joaquim Meirelles, hoje poderoso no negócio de carne e bife, fez um ator de novelas ensinar os espectadores a comer carne.
De qualquer forma, o ex-presidente treina os rituais religiosos, nos quais, após participar, a mãe de santo Railda de Oxum o ajuda a enxugar o suor do rosto e ele vangloria-se, na foto de Ailton de Freitas, do Globo: “Não preciso ser governo para fazer coisas”. Ele mesmo diz e faz coisas que não devia.
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