O ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos negou durante depoimento iniciado na manhã de hoje que tenha prestado qualquer serviço de advocacia ao ex-ministro Antonio Palocci na quebra de sigilo de Francenildo Costa, caseiro que denunciou Palocci de freqüentar a “República de Ribeirão Preto”.
Bastos presta esclarecimentos na audiência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania que trata da operação
Foi lembrado por Thomaz Bastos seu currículo e história pessoal. Salientou que seu dever no setor público é gerar meios para que a sociedade respeite as instituições. Bastos exemplificou sua afirmação com o fato de que os dois últimos procuradores-gerais da República foram escolhidos de forma imparcial pela categoria.
Segundo Bastos, o ministério tem atuado com transparência desde sua entrada, conforme os princípios do Judiciário brasileiro. Foi ressaltado também por ele, que a partir do momento que aceitou assumir o Ministério da Justiça abandonou a advocacia e sua vida familiar na cidade de São Paulo. “Hoje tenho orgulho de ter deixado a vida privada e assumido uma função pública. Queimei todas as pontes com a advocacia. Não tenho nenhuma ingerência sobre meus bens enquanto estiver no ministério. Tenho certeza de que não maculei meu cargo e não tresmalhei das veredas estreitas da legalidade. Não fui além nem aquém do que permite a lei e constituição”.
Dados: Agência Câmara
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