A Recomposição Salarial dos servidores da Polícia Federal foi tema da reunião facultativa convocada pela Fenapef realizada ontem na sede do Sindipol/DF. Estavam presentes os presidentes dos sindicatos do CE,PI,PB,ES,PE,AM,MG,GO,MS,RN,PI,SP,AC e RS. Na composição da mesa estavam o presidente do Sindipol/DF, Luís Cláudio da Costa Avelar, a presidente da Anasa, Hélia Cassemiro, a presidente da ADPF, Édina Horta, o presidente do Sindepol, Joel Mazo, o presidente da APCF, Antônio Carlos Mesquita, além do presidente da Fenapef .
O encontro se dividiu em duas etapas; pela manhã, membros do Gerc – Grupo de Entidades Representativas das Categorias da Polícia Federal . Foi feita uma explanação a respeito da negociação com o Governo, a seguir passaram a responder as perguntas dos representantes sindicais, que ao retornarem aos seus Estados devem repassar as informações. Durante à tarde os presidentes dos sindicatos e federação discutiram a questão das mobilizações, calendário de paralisações e plano de saúde para o DPF.
Quando da criação do Gerc, surgiu a idéia de incorporar as gratificações ao vencimento. O Diretor Geral, Paulo Lacerda, afirmou ter apresentado ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos uma proposta do DPF, sendo a mesma apreciada pelo Governo. A idéia seria aumentar o vencimento básico, diminuindo as gratificações.Os membros do Gerc analisaram e aprovaram a proposta do DPF.
Foi informado que Bastos e Lacerda assumiram o compromisso de se dedicarem ao máximo para que a questão fosse resolvida até o final de janeiro , sendo que ainda não ficou estabelecida uma data definida, fato que causa grande indignação e insatisfação.Muitos representantes já estão descrentes quanto a concretização da Recomposição.
Ainda na parte da tarde foram discutidas a criação de eleições diretas para a Fenapef, convênio Geap e paralisações individuais e coletivas. O presidente da Fenapef,Garisto, informou que será realizada uma Assembléia no início de março para deliberar sobre a alteração do estatuto para que haja eleições diretas. Com relação ao convênio Geap foi informado que não mais será cancelado.
Próximo ao término da reunião ficou decidido que o calendário de mobilização será mantido caso não se concretize a Recomposição Salarial. O presidente do Sindipol/DF, Cláudio Avelar, manteve a decisão tomada na Assembléia realizada no dia 11 de janeiro – será realizada uma nova Assembléia no dia 1° de fevereiro para referendar o calendário de mobilização de Brasília, que será no dia 2 de fevereiro, podendo ainda ocorrer nos três dias que antecedem o carnaval, caso nada seja feito. Os demais sindicatos definiram o dia 07 de fevereiro como data de paralisação, que poderá ser acompanhado pelo Sindipol/DF.
As decisões foram tomadas pelos sindicatos exclusivamente, já que a Fenapef não aprova a mobilização neste momento por entender que o Governo cumprirá a promessa
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