Fagundes, diretor da Fenapef, Leandro Daiello e o ministro José Eduardo Cardozo (Foto: Fenapef)
Representantes da Federação Nacional dos Policiais Federais se reuniram na tarde desta segunda-feira 19, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello para debater as atribuições de escrivães, papiloscopistas e agentes. Também participaram do encontro representações dos peritos federais, papiloscopistas e dos servidores do Plano Especial de Cargos. As entidades representativas dos delegados não compareceram.
Já no início da reunião o ministro da Justiça destacou que o ideal seria a construção do consenso entre os servidores da Polícia Federal no que se refere às atribuições. Sob os olhares dos deputados federais, Eudes Xavier (PT-CE), Policarpo (PT-DF) e Chico Lopes (PCdoB-CE), que acompanharam o encontro, o ministro destacou que sugeriu que num prazo máximo de 10 dias as entidades encaminhem à direção geral da PF, as propostas com as atribuições.
Os textos serão sistematizados pelo DPF, e o próprio ministro da Justiça irá atuar como uma espécie de mediador buscando consenso em torno do que for possível. O MJ analisará as propostas e fará o projeto final levando em conta, segundo José Eduardo Cardozo, o que é melhor para a nação, para a PF e para os servidores. “Nos pontos onde não obtivermos consenso irei definir conforme o interesse público”, disse.
O presidente da Fenapef, Marcos Vinício Wink, revela que houve entendimento de que o processo deve ser rápido. “não teremos a criação de Grupo de Trabalho à medida que já temos as nossas propostas suficientemente amadurecidas”, ressalta Wink. Segundo o presidente, a questão das atribuições dos EPAs é de fácil solução. “Queremos apenas o reconhecimento das atribuições que já executamos hoje, nada além disso”.
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