Na entrevista coletiva realizada ontem à tarde, o Delegado Anderson Ruy Fontel do Amapá e o diretor de combate ao crime organizado Roberto Troncon esclareceram os motivos que levaram a prisão do 2º homem na hierarquia do DPF, o diretor – executivo do DPF, Delegado Romero Lucena.
Segundo delegado Anderson Ruy, Romero está sendo acusado de formação de quadrilha, violação de prestígio e advocacia administrativa, o que significa que ele teria usado a condição de servidor público em beneficio próprio e de terceiros.
O Ministério Público do Amapá descobriu que o irmão do delegado Romero Menezes, José Gomes de Menezes, um empresário que atua no ramo de segurança e serviços em portos estaria se beneficiando da condição de irmão do Delegado para obter privilégios.
Troncon afirmou que o objetivo da prisão é garantir que não haja interferências na coleta de provas. O Delegado disse ainda que o fundamento da prisão não foi vazamento de informação. Ele salientou que a investigação está sob segredo de justiça, “a investigação está na fase de coleta de provas, ao final será apresentado elementos para permitir o indiciamento.”
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