Fonte: Terra
O alemão Helmut Spahn, responsável pela segurança na Copa do Mundo de 2006, realizada no seu país, criticou a falta de informação aos torcedores estrangeiros sobre riscos durante o Mundial que ocorrerá dos dias 12 de junho a 13 de julho no Brasil.
“Para o Mundial da África do Sul (em 2010), falou-se muito sobre criminalidade, algo pouco mencionado até agora no Brasil”, alertou Spahn em entrevista ao canal alemão ARD.
“A imagem positiva que beneficia o Brasil no momento pode levar os torcedores a pensar que estão seguros”, disse o alemão, que é diretor do Centro Internacional para a segurança no esporte e trabalha hoje com os organizadores do Mundial do Catar-2022.
Seu compatriota Ralf Mutschke, diretor de segurança da Fifa, não compartilha desta opinião, alegando que “difundir o temor de antemão não é solução”.
“Se você se comportar com normalidade, sem exageros, pode ter uma estadia sem problemas no Brasil”, explicou Mutschke, assegurando que a Fifa tomou todas a medidas necessárias.
“É preciso imaginar todas as situações possíveis para saber o que precisamos fazer. Entre elas, incidentes que podem levar à interrupção do torneio o ao adiamento de uma partida”, completou.
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