Comissão foi instalada em dezembro de 2007.Nenhum requerimento é votado desde 10 de setembro.
Após mais uma sessão em que não houve quorum para a votação de requerimentos, deputados defenderam a prorrogação da CPI dos Grampos da Câmara, nesta quinta-feira (30). A proposta é do relator, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), que deseja ter até abril de 2009 para concluir o seu trabalho. Instalada em dezembro de
Pellegrino defende a prorrogação para que sejam aprofundados os trabalhos em duas linhas de investigação: a arapongagem feita por detetives particulares e a consulta a juristas para a formatação de um projeto sobre escutas telefônicas. “Vamos propor a prorrogação até cinco de abril porque estas duas linhas precisam ser desenvolvidas. Assim poderíamos aproveitar as férias e trabalhar em fevereiro e março”.
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) concorda com a prorrogação, mas seus motivos são outros. O tucano acredita que a CPI ainda tem de avançar mais nas investigações sobre o grampo contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e sobre as Operações Chacal e Satiagraha da Polícia Federal. “Além disso, a prorrogação é sempre boa porque pode surgir fato novo”, argumenta.
Apesar disso, o tucano defende que o prazo à CPI seja menor do que o desejado por Pellegrino. “Se não forem aprovados mais requerimentos nestas linhas que proponho, acho que o melhor é prorrogar só para a elaboração do relatório”.
O relator, no entanto, sinaliza que não deseja mais investigações sobre as áreas sugeridas por Fruet. Para Pellegrino, nesta parte só resta à CPI analisar documentos. “Acho que agora é só esperar a conclusão dos inquéritos da Polícia Federal, a perícia da CPI nos equipamentos da Abin e analisar os documentos que já chegaram”.
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