Presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal participa de reunião, realizada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), com o Diretor Geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino nessa quarta-feira (12). O DG estava acompanhado dos diretores Executivo, Cairo Duarte, e de Gestão de Pessoal, Oswaldo Gomide. Maiurino foi recepcionado pelo Presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, e pelos diretores Jurídico, também diretor de Estratégia Sindical do Sindipol/DF, Flávio Werneck, do diretor Parlamentar da Fenapef, Marcus Firme e de Estratégia Sindical, Júlio César Nunes.
Boudens entregou ao DG um documento, que reúne sugestões de policiais federais aposentados e da ativa de todo o Brasil para melhoria das condições de trabalho, aprimoramento de sistemas, acolhimento com assistência psicológica para servidores com dificuldades psico-emocionais e preparação para aposentadoria, encaminhadas por meio de pesquisa realizada com todos os associados do sistema sindical.
Entre as reivindicações, a revisão do sistema de ponto eletrônico e questões já debatidas e encaminhadas também ao Ministério da Justiça, como o reajuste das diárias, a recomposição salarial de 2022, o sobreaviso indenizado e o adicional de fronteiras. Ajustes no texto da Reforma Administrativa (PEC 32/20) e revisão de itens da Reforma da Previdência também estiveram entre os apontados.
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (Sindipol/DF), Egídio Araújo, cobrou mais uma vez a necessidade de a Polícia Federal aumentar o efetivo de psicólogos(as) e assistentes sociais, além de implementar um projeto permanente de assistência psicológica para os colegas policiais e administrativos, acrescendo nas atribuições dos psicólogos o exercício da terapia, para assistirem os colegas acometidos de doenças da mente. Destacou a efetividade do modelo criado pelo SINDIPOL/DF com os expressivos resultados obtidos, e o quanto esses serviços foram importantes durante os últimos dois anos de pandemia.
A necessidade de acolhimento para policiais que enfrentam problemas de saúde da mente esteve no centro do debate. Estudos demonstram que os índices de dificuldades e até de suicídio entre servidores da ativa e aposentados têm aumentado nos últimos anos. A Fenapef considera importante que essa questão faça parte do horizonte tanto do sistema sindical quanto da corporação. “Um dos momentos mais delicados da vida de um policial é a aposentadoria. Há anos, discutimos a necessidade de um programa que prepare e ampare esse momento da vida do profissional, para que a transição seja tão suave quanto possível”, disse Boudens. “A ideia é que o servidor com alguma dificuldade encontre apoio e acolhimento na própria instituição”, acrescentou. Para ele, o ponto de partida da capelania pode ser um serviço voluntário, prestado até por servidores aposentados com experiência na área. “Há evangelizadores, missionários e pastores entre os milhares de homens e mulheres servidores da PF, isso pode ser extremamente útil”, disse.
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