“Entendemos que esse tipo de particularidade e busca dos interesses pessoais em breve vão acabar. O movimento sindical a cada dia evidencia crescimento e desenvolvimento. Os sindicalizados tem demonstrado grande consciência, maturidade e com isso, evoluído bastante no tocante ao processamento das informações recebidas”.
“Esperamos que em um curto espaço de tempo o sindicalismo na Polícia Federal não mais sirva de palco para confrontos pessoais. O sindicalizado tem outras prioridades.”
Cláudio Avelar
Senhor Relator
Sirvo-me do presente para cumprimenta-lo, ao tempo em que apresento defesa a respeito da REPRESENTAÇÃO recebida.
Mais uma vez no meio de um turbilhão de problemas enfrentados pelos sindicatos, percebo descabida acusação de que haveria o signatário incorrido em transgressão ao Código de ética.
Os FRÁGEIS e INCONSISTENTES argumentos utilizados pelo REPRESENTANTE em desfavor do REPRESENTADO já respondem por si só, mas vamos aos fatos narrados.
- Causa surpresa o comentário de GARISTO quando escreve que o Conselho de Ética existe para dirimir desavenças e para manter a boa ordem. Logo ele que já ofendeu com palavras de baixo calão, além de desafiar o REPRESENTADO para luta corporal.
- Afirma o REPRESENTADO mais uma vez que a mensagem publicada no site do SINDIPOL/DF, anexada por Vossa Senhoria ao presente procedimento administrativo teria por finalidade criticar e desmoralizar presidentes de sindicato.
- O Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal entende ser responsabilidade informar com sinceridade e transparência fatos que ocorrem no âmbito de sua representação, bem como o que acontece nos eventos que participa.
- Houve divulgação de um fato e sempre daremos publicidade a tudo que ocorrer em nosso meio ou a tudo que envolva o sindicato.
- Se GARISTO não queria que ninguém soubesse que havia representado contra minha pessoa, não consigo entender o que passa em sua mente.
- Parece até que GARISTO teme pela divulgação de seus atos, o que enetendemos deveria ser o contrário, pois aqui em Brasília fazemos valer o princípio que diz: “quem não deve não teme”.
- O REPRESENTANTE imbuído novamente do desejo insano de desmoralizar o REPRESENTADO, insiste em afirmar que nosso objetivo seria o de ser presidente da Fenapef. Nunca disse tal coisa, porém se tivesse essa intenção, qual seria o crime. A fenapef é entidade particular? É empresa privada que tem um dono? Ou o que é?
- Pode-se abstrair de seus dizeres, que entende que o objetivo do REPRESENTADO é eleitoral. Será que só pensa nisso? Será que não consegue deixar que os sindicatos usem de sua independência garantida pela Constituição Federal.
- Acredito que como Presidente da Fenapef deveria saber que não existe relação de subordinação entre os sindicatos, pois em nosso entendimento somente pode ditar as regras do sindicato, aquele que for filiado, como no caso do Sindicato do Ceará é o consciente e aguerrido sindicalizado cearense.
- Quando Garisto escreve que o signatário numa clara demonstração de desespero … quer de qualquer jeito ser presidente da Fenapef fica claro que esse é o grande problema, ou seja, que apareça concorrência. Não temos culpa se Garisto teme a concorrência. Se sua imagem está desgastada, também não temos culpa, porém tal fenômeno é normal no meio sindical e associativo, cabe às pessoas com função pública, atarírem simpatia e não promover antipatias – cada caso é um caso – e “quem planta chuva colhe tempestade.”
- Não deveria temer a publicidade das matérias na rede mundial computadores, pois como presidente da fenapef, além de jornalista, permite que sejam publicados no site da entidade, comentários com expressões negativas, termos chulos e depreciativos, inclusive vários contra o REPRESENTADO, esses sim motivariam uma REPRESENTAÇÃO nesse honrado Conselho de Ética, porém entendo que a FEDERAÇÃO NACIONAL DOS POLICIAIS FEDERAIS deveria estar bem acima dessas “briguinhas pessoais e infanto-juvenis”.
- Peca novamente o desorientado REPRESENTANTE quando se auto intitula como sendo o pai do sindicalismo na Polícia federal, mais parece mania de grandeza. Não se pode esquecer das grandes lutas e conquistas do sindicalismo no DPF, mas trazer para si toda a responsabilidade pelo sucesso seria desprezar os outros componentes das equações vitoriosas. É muita vaidade para uma só pessoa. Ademais não entendo que o Conselho de ética seja o fórum responsável para mensurar as vitórias, pois senão teria que também julgar as derrotas, o que seria uma demonstração de destempero sindical.
- Quando o Sr. Garisto afirma que as divulgações do Sindipol/DF são parte de um problema ignóbil e eleitoreiro, além de mais uma vez ofender chama novamente ao assunto as eleições, confesso que aqui em Brasília temos outras preocupações.
- Garisto afirma que: _” toda vez que se avizinha as nossas eleições gerais da fenapef aparecem esses tipos de aventureiros e mensageiros da discórdia, agindo sempre em companhia dos mesmos de sempre…” Com essas palavras ou sofre de mania de perseguição ou quer dizer que outras pessoas já discordaram dele, o que deveria ser um fato normal e não um mal contra a unidade sindical.
- Gostaria que Vossa Senhoria pudesse informar quem são esses mesmos de sempre que Garisto se refere.
- Por fim percebo que o Presidente da Fenapef demonstra realmente em seu próprio texto, que união é coisa que ele não prega, apesar do cargo que ora está ocupando. As palavras por ele usadas acusando o REPRESENTADO de ser: “deletério, divisionista, oportunista, equivocado, desrespeitoso, calunioso, desaforado e mal intencionado” apenas mostram seu estilo de tratar as pessoas.
- Repito que o REPRESENTANTE insiste em confundir os fatos, afirmando que as ações do SINDIPOL/DF são motivadas por interesse eleitoreiro. Essa assertiva demonstra apenas despreparo e desespero do REPRESENTANTE, face ao processo eleitoral que se aproxima, temendo talvez por um resultado negativo nas urnas.
- Repito também que é inaceitável entender o mal-estar do REPRESENTANTE quando da transparência das ações do SINDIPOL/DF, que apenas segue os princípios basilares da administração pública: TRANSPARÊNCIA, PUBLICIDADE, EFICIÊNCIA, IMPESSOALIDADE e MORALIDADE.
- A fenapef é formada pelos sindicatos, ou seja, primeiro nasceram os sindicatos e a partir daí é que reunidos criaram a fenapef.
- A fenapef não existe juridicamente sem que existam sindicatos a ela filiados, sendo que a recíproca não é verdadeira, pois os sindicatos funcionam e produzem independentemente da federação.
- Já foi afirmado pelo REPRESENTADO ainda, na última DEFESA apresentada, que não poderia ser a vontade insana e megalomaníaca de um representante que poderia impedir o direito à reunião, à associação e à livre expressão, que são garantidos expressamente na Carta Magna Brasileira.
- Afirmo que apresento essa DEFESA por consideração e respeito ao Douto Conselho, pois na verdade as acusações proferidas por Garisto, já me servem como ABSOLVIÇÃO.
- No caso de ainda ter restado qualquer dúvida, coloco-me a inteira disposição de Vossa Senhoria para qualquer esclarecimento, inclusive durante a tão esperada AGE que será realizada no dia 18 de julho de 2006, onde sinceramente espero não ser novamente hostilizado pelo presidente da fenapef.
É certo que seguindo os preceitos da transparência, um dos pilares da atual diretoria do sindipol/DF, tanto à REPRESENTAÇÃO quanto à DEFESA será dada ampla divulgação nos veículos de divulgação à disposição do Sindicato.
Não se deveria sequer imaginar, ter um representante sindical, o direito de CENSURAR, atividade abolida a muito tempo de nosso regime jurídico e legal.
Pelos fatos acima narrados, pugno pela imediata desconsideração do pedido do REPRESENTANTE, constante do procedimento em pauta, arquivando o presente feito, bem como seja analisada a falta de ética do presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais quando deseja manipular as publicações do SINDICATO DOS POLICIAIS FEDERAIS NO DISTRITO FEDERAL.
Cordialmente.
BRASÍLIA/DF, 30 de junho de 2006.
Luís Cláudio da Costa Avelar
Presidente do SINDIPOL/DF
Comments are closed.