Segundo matéria abaixo, publicada pelo site Terra, o Palácio do Planalto está preocupado sim com uma possível greve da Polícia Federal. Segundo relatos, as greves mais delicadas são as que envolvem os funcionários da da Polícia Federal, Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A paralização desses setores podem, dizem interlocutores do governo, provocar um “estrangulamento do Estado”.
Veja a matéria:
Com “pés e mãos atados”, governo descarta reajuste até em 2013
Diogo Alcântara e Luciana Cobucci – Terra
De olho na “responsabilidade fiscal”, o governo federal não deverá conceder reajustes aos funcionários públicos neste ano e nem no ano que vem. Pelo menos se a situação econômica continuar “preocupante”, afirmam fontes do governo. Hoje, estima-se que 350 mil servidores federais estejam em greve, na maioria professores e funcionários de universidades.
O governo está “de pés e mãos atados” e os ministérios da Fazenda e do Planejamento não têm condições de conceder os ajustes, mas auxiliares da presidente Dilma Rousseff afirmam que a situação não é definitiva. Se houver uma recuperação de receita, o Executivo estuda atender às demandas dos trabalhadores por aumentos.
Nesta semana, em reunião com membros da Comissão Mista de Orçamento, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sinalizou que não haverá espaço no ano que vem para aumentos, porque a crise econômica está mais grave e sua resolução, demorando mais do que o previsto.
Miriam deixou claro que só aprova a “abertura para negociação” na Lei de Diretrizes Orçamentárias, se os parlamentares indicarem de onde partirão os recursos. No momento, o texto não prevê dinheiro para reajustes nem no ano que vem.
Na manhã desta sexta-feira, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ponderou que o governo avalia as possibilidades de aumento “com muita preocupação” em relação à situação econômica.
“O governo segue analisando as possibilidades com muita preocupação em relação a economia e confiando na maturidade dos servidores que estão vendo o que está acontecendo no mundo todo nos temos que ter governo de responsabilidade. Esse assunto segue discutido e centralizado no Planejamento”, disse.
Na avaliação do Planalto, segundo relatos, as greves mais delicadas são as que envolvem os funcionários da Receita Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal. A paralização desses setores podem, dizem interlocutores do governo, provocar um “estrangulamento do Estado”.
Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201207061922_TRR_81379724
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