O Distrito Federal já começou a sentir os efeitos da greve na segurança publica. Desde o início desta manhã, as delegacias atendem apenas com funcionários do plantão e delegados – somente 30% dos agentes estão em serviço. Para piorar o quadro, os militares reduziram o atendimento e os federais continuam de braços cruzados desde ontem. Os policiais civis entraram em a greve na noite desta quarta-feira.
A categoria garante somente o atendimento de flagrante por crimes hediondos. Acidentes de trânsito sem vítimas fatais e crimes considerados de pequeno potencial ofensivo, como o porte ilegal de arma de fogo, não são registrados.
O Instituto Médico Legal (IML) restringiu o atendimento apenas para autópsia. “Por enquanto, este serviço está disponível, mas podemos interrompê-lo como já fizemos em greves anteriores”, ameaça o diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), André Rizzo.
A perícia também só opera em casos de acidentes com vítima fatais, como o que aconteceu nesta manhã próximo ao Hospital Regional da Asa Norte. O delegado Antônio Vale da 1º DP (Asa Sul) atendeu o chamado. “O efetivo de 30% do serviço em operação garante os atendimentos”, diz.
Polícia Federal
Os policiais Federais promovem nesta quinta-feira o segundo dia de paralisação. Os serviços de emissão de passaporte, requisição de licença para porte de arma e vistoria para a entrada no país estão suspensos. A categoria pede reajuste de 60%. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais, Luiz Cláudio Avelar, o valor representa cinco anos de perdas salariais da categoria.
Dados Correio Braziliense
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