Fonte- Correio Braziliense
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo (PT), afirmou ontem que a Polícia Federal tem autonomia para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — o Ministério Público Federal do Distrito Federal pediu a instauração de inquérito criminal para apurar o suposto envolvimento do petista no mensalão. “A PF está apta a investigar quaisquer dos crimes que estão na sua competência”, afirmou o ministro, antes de participar de um debate sobre Segurança Pública na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Justiça de Jersey nega recursos de Maluf
A Justiça de Jersey, paraíso fiscal britânico, manteve a decisão que determina que empresas ligadas à família do deputado Paulo Maluf (PP-SP) devolvam cerca de R$ 58 milhões aos cofres da prefeitura de São Paulo. O valor teria sido desviado na década de 1990, durante as obras de construção da Avenida Água Espraiada, hoje chamada Jornalista Roberto Marinho. Segundo a prefeitura, dois recursos derrubados pela corte tinham sido protocolados por advogados de empresas ligadas ao ex-prefeito. Maluf nega envolvimento no desvio
de recursos.
Dilma antecipa viagem para o Sul
A presidente Dilma Rousseff antecipou a viagem a Porto Alegre e embarcou ontem para a capital gaúcha, onde participa hoje de cerimônia de entrega de máquinas, retroescavadeiras e ônibus escolares. O Palácio do Planalto não informou os motivos para a mudança na agenda da presidente. Dilma partiu por volta das 15h20 de ontem para a capital gaúcha, onde moram filha, neto, genro e ex-marido. Provavelmente em outubro, Dilma fará a primeira visita de Estado formal de um líder brasileiro aos Estados Unidos em quase duas décadas. A viagem ainda não foi confirmada oficialmente, mas representará o estreitamento das relações entre os dois países.
Fux suspende regra sobre precatórios
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu ontem à noite os efeitos da decisão da própria Corte, que, em 14 de março, havia declarado inconstitucional a regra que permite o parcelamento dos precatórios — dívidas públicas reconhecidas pela Justiça — em até 15 anos. A liminar de Fux terá efeito até que o plenário do STF defina os efeitos da decisão tomada em março. Os ministros terão que definir se a medida que prevê parcelas únicas de pagamento das dívidas será válida a partir de agora ou se atingirá parcelamentos já efetuados. A decisão de ontem permite que os estados continuem pagando os precatórios de forma parcelada.
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