O Ministério da Previdência anunciou ontem os primeiros números do censo previdenciário e alertou que aposentados e pensionistas que não se recadastrarem no prazo previsto correm o risco de ter o pagamento dos benefícios suspenso. Dos cerca de 2,4 milhões de beneficiários que deveriam participar da primeira fase do recadastramento, apenas 23% (cerca de 566 mil) se apresentaram.
Esses aposentados que já receberam a convocação para o recadastramento têm até o fim de dezembro para regularizar sua situação. O ministro da Previdência, Nelson Machado, considerou o número baixo, mas disse não saber exatamente qual a razão do atraso.
Ele explicou que o governo, a partir de janeiro, irá enviar novas cartas e, quem não se recadastrar, pode ter o pagamento suspenso. Após 90 dias do prazo para se recadastrar na rede bancária, o INSS irá convocar por edital, fixando um prazo de até trinta dias para prestar informações ao censo.
Recadastramento poderá ser feito direto no banco
Machado também anunciou que, a partir de agora, aposentados e pensionistas poderão ir direto ao banco para atualizar seus dados cadastrais:
— Pretendemos com isso não aumentar o fluxo de pessoas nas agências da Previdência e, assim, manter a melhoria do nosso atendimento.
Para atualizar seus dados, o aposentado deve comparecer à agência bancária com o CPF e um documento de identificação — carteira de identidade, carteira de trabalho, passaporte ou a carteira de motorista. O Ministério recomenda que se leve ainda um comprovante de residência, o título de eleitor e o Pis-Pasep. Machado disse que o objetivo do recadastramento é reduzir os pagamentos indevidos.
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