O governo pretende fazer, ainda neste ano, o Censo Previdenciário, que vai mapear os 23 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). “Precisamos saber quem é e onde mora cada um dos nossos segurados”, disse o presidente do INSS, Samir Hatem. Ele explicou que todo o Censo está sendo desenhado para ser feito sem atropelos.
A Previdência quer evitar a todo custo os erros do passado, quando o recadastramento dos mais idosos virou uma dor de cabeça sem fim e quase resultou na demissão do ministro da época, Ricardo Berzoini.
O Censo será, na verdade, uma atualização de cadastro que permitirá à Previdência eliminar fraudes no pagamento de benefícios. Uma das inovações tecnológicas será o registro eletrônico das impressões digitais de todos os segurados, o que vai melhor o controle sobre o pagamento de benefícios.
Samir Hatem admitiu que o cadastro da Previdência, além de gigantesco, é muito antigo e falho. Ele informou que há um grande número de pessoas com o mesmo nome e, nesse caso, o INSS usa o nome da mãe como critério de diferenciação.
No entanto, há casos em que o nome da mãe também é o mesmo. Ou seja, é necessário agregar outros dados, como o número do PIS, número do CPF e endereço para saber exatamente quem é quem. É nesse trabalho que entra, também a impressão digital.
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