O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu ontem terça-feira (11/5), que as investigações contra o procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, sairá do MP local e irá para o Conselho Nacional.
Em depoimento ao Ministério Público Federal, Durval Barbosa disse que entregou R$ 1,6 milhão para a promotora Deborah Guerner em troca de informações sobre operações do MPDFT. De acordo com ele, o dinheiro seria repartido com Bandarra. Durval ainda acusa os dois de receber propina para a prorrogação de contratos de coleta de lixo, sem licitação.
O Conselheiro do CNMP, Bruno Dantas, protocolou um pedido, em 24 de março, para que o caso fosse transferido para o Conselho Nacional, por conta da lentidão do processo, até então a cargo da Corregedoria-geral do MPDFT.
Além disso, Dantas alegou que o órgão não teria isenção na apuração do caso. O julgamento do pedido estava marcado para o dia 28 de abril, mas foi adiado para o dia 11 de maio. Leonardo Bandarra e Deborah Guerner negam as acusações.
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