Fonte: Estado de São Paulo
O Itamaraty abriu ontem um Processo Administrativo Disciplinar contra o cônsul-geral do Brasil em Sydney, embaixador Américo Fontenelle, e o conselheiro César Cidade, seu adjunto, para investigar acusações de assédio moral e sexual a funcionários.
Se confirmadas as acusações, Fontenelle e Cidade podem ser punidos até mesmo com a expulsão do serviço público.
Fontenelle e Cidade são acusados por 14 servidores locais de gritarem, falarem palavrões e humilharem subordinados continuamente. Depois de dois anos convivendo com os dois diplomatas, Luiz Aroeiras, um dos funcionários, decidiu fazer uma denúncia por escrito ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. “Eles tornaram o ambiente um inferno. Gritavam palavrões, xingavam os funcionários. Muita gente pediu demissão. Eu e outro colega estamos de licença médica”, contou Aroeiras ao Estado. “Um visto que levava 10 dias para sair, está levando 30”, disse.
Em 2007, quando era cônsul-geral em Toronto, Fontenelle também foi acusado de assédio moral. Foi aberta uma sindicância, mas a conclusão foi de que não havia provas suficientes. O antecedente, no entanto, pode piorar a situação do embaixador.
Dessa vez, a investigação preliminar feita pelo embaixador Roberto Abdalla concluiu que havia indícios concretos de problema. Um processo de apuração ético foi aberto mas, com penas que se restringem a uma advertência, a solução desagradou aos funcionários do Itamaraty. Uma paralisação de um dia chegou a ser marcada para o próximo dia 15 de maio para exigir a abertura do processo disciplinar, decisão tomada apenas agora.
Segundo a assessoria do Itamaraty, o ministro Antônio Patriota afirmou que a comissão terá todo o tempo necessário para apurar a situação. Em dois discursos nos últimos meses, o ministro já havia dado o mesmo recado. O primeiro foi na posse do novo secretário-geral da pasta, Eduardo Santos, em março. O outro foi em abril, no lançamento da revista editada por alunos do Instituto Rio Branco. Patriota reforçou que tais atitudes não são condizentes com a diplomacia.
Se confirmadas as acusações, Fontenelle e Cidade podem ser punidos até mesmo com a expulsão do serviço público.
Fontenelle e Cidade são acusados por 14 servidores locais de gritarem, falarem palavrões e humilharem subordinados continuamente. Depois de dois anos convivendo com os dois diplomatas, Luiz Aroeiras, um dos funcionários, decidiu fazer uma denúncia por escrito ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. “Eles tornaram o ambiente um inferno. Gritavam palavrões, xingavam os funcionários. Muita gente pediu demissão. Eu e outro colega estamos de licença médica”, contou Aroeiras ao Estado. “Um visto que levava 10 dias para sair, está levando 30”, disse.
Em 2007, quando era cônsul-geral em Toronto, Fontenelle também foi acusado de assédio moral. Foi aberta uma sindicância, mas a conclusão foi de que não havia provas suficientes. O antecedente, no entanto, pode piorar a situação do embaixador.
Dessa vez, a investigação preliminar feita pelo embaixador Roberto Abdalla concluiu que havia indícios concretos de problema. Um processo de apuração ético foi aberto mas, com penas que se restringem a uma advertência, a solução desagradou aos funcionários do Itamaraty. Uma paralisação de um dia chegou a ser marcada para o próximo dia 15 de maio para exigir a abertura do processo disciplinar, decisão tomada apenas agora.
Segundo a assessoria do Itamaraty, o ministro Antônio Patriota afirmou que a comissão terá todo o tempo necessário para apurar a situação. Em dois discursos nos últimos meses, o ministro já havia dado o mesmo recado. O primeiro foi na posse do novo secretário-geral da pasta, Eduardo Santos, em março. O outro foi em abril, no lançamento da revista editada por alunos do Instituto Rio Branco. Patriota reforçou que tais atitudes não são condizentes com a diplomacia.
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