Fonte: Jornal Metro
O mal-estar na Academia Nacional de Polícia — unidade da PF que forma pessoal para todo o país – já extrapolou os limites que a cercam. Professores das disciplinas de ensino operacional e de armamento e tiro reclamam que têm sido perseguidos pelo diretor da instituição, Sérgio Lúcio Mar dos Santos Fontes.
Em retaliação a dois protestos feitos por professores em cerimônias promovidas no local, o delegado teria providenciado remoções, deixado de renovar ordens de missões e até suspendido as classes ministradas pelos professores. “Estamos sofrendo perseguição simplesmente porque não batemos palmas para o Daiello (Leandro Daiello Coimbra, diretor-geral da PF)”, afirma um professor da academia que pediu para não ser identificado.
A desavença teria sido iniciada em 28 de março, durante a cerimônia de comemoração pelos 70 anos da PF. Na ocasião, os professores baixaram a cabeça durante o discurso do diretor- geral e da execução do hino.
Na última sexta-feira, em nova demonstração de união durante o hasteamento da bandeira, os professores dispensaram o uniforme tradicional e usaram a roupa preta que costuma ser vestida em operações. Neste dia, as aulas dos dois eixos de ensino foram suspensas e, de acordo com os professores, ainda não retomadas.
O Metro procurou a assessoria de imprensa da PF para ouvir a versão da corporação, mas a corporação preferiu não responder.
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