Muitos colegas têm perguntado se a Lei Orgânica está morta ou esquecida. È verdade que muitos nem se lembram dela e nem sequer falam da Lei que pode salvar o DPF da ruína total.
Porém, para desespero de alguns oportunistas, o Sindipol/DF continua na briga. É verdade que uma Lei Orgânica moderna e que busca a valorização do servidor seria um problema para aqueles que detêm o poder. Desde que tomamos posse em 30 de junho do ano passado, estamos dizendo que a nossa prioridade seria a REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL, na verdade seria a criação, pois no DPF não existe carreira. Carreira tem início, meio e fim.
Lutaremos com todas as nossas forças pela valorização do servidor, pelo reconhecimento de sua capacidade e para que os incompetentes sejam impedidos de chegar aos altos postos de comando.
Não nos cansaremos de repetir que somente o melhor investigador deverá chefiar as investigações. Somente os melhores policiais devem chefiar a polícia e somente os administradores de verdade devem administrar.
Não queremos que funções importantes e estratégicas sejam ocupadas por incompetentes. A capacidade deve ser demonstrada antes de cada indicação e nomeação. Não podemos mais admitir que funcionários capazes sejam impedidos até de provar seu valor.
Funções administrativas devem ser ocupadas pelos servidores do Plano Especial de Cargos (Administrativos). Evidentemente, não podemos ser radicais e aceitamos que outros venham a exercê-las, desde que tenha graduação na área em questão.
Funções de comando na área operacional/investigativa só deveriam ser exercidas por pessoas capazes, e convenhamos, capacidade não se adquire nos cursinhos preparatórios para concursos. Os agentes, que são os reais investigadores é que devem comandar as investigações.
Outro dia foi enviado um e-mail para o sindicato por um servidor indignado com nossas idéias de vanguarda e que defendem a valorização do funcionário competente. Ele dizia que bastava a aprovação no concurso para provar seu valor. No meio de seus delírios “empreguistas”, o “concursista” profissional confessa que seu livro de cabeceira era: “Como passar em concursos”. Puliça – ARGH!!
Felizmente não estamos sozinhos. Agradeço a participação e o apoio do Presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Espírito Santo, Paulo Roberto Polloni Barreto, que sempre apoiou nossa luta, quando o assunto é Lei Orgânica e Carreira Policial.
Esperamos que no momento em que o ANTEPROJETO DE LEI ORGÂNICA for concluído pelo Ministério da Justiça, e ouvimos dizer que será em breve, nossas expectativas sejam atendidas, caso contrário, nos mudaremos de vez para o Congresso Nacional que passará a ser o foro competente.
Não desistam, porque aqui não desistiremos jamais.
Cláudio Avelar
Presidente do Sindipol/DF
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