Na Assembléia realizada pela Fenapef na última semana, que contou com a representação da maioria dos sindicatos, ficou decidido por unanimidade que a entidade deve concentrar seus esforços principalmente no projeto do CARGO ÚNICO.
Certos das vantagens, porém conscientes das dificuldades, o Conselho de Representantes, após ouvir as explanações de Fagundes, Diretor do Sindicato da Paraíba e Cláudio Avelar, Presidente do Sindicato do DF e atualmente representante da Fenapef, indicado pela entidade, após contestar a dinâmica imposta pelo Presidente da Comissão, entendeu e aceitou, também por unanimidade, aquilo que se chama de PLANO B.
Esse modelo, na verdade, não é tão novo assim, pois a maioria dos sindicalizados já conhecem. Trata apenas de, caso sejam mantidos os cargos como existem hoje, que sejam valorizados, de forma que todos os servidores tenham condição de melhorar na CARREIRA e conseguir participar democraticamente da ocupação das funções de chefia, respeitando-se as peculiaridades de cada cargo, fato que não ocorre atualmente.
Depois de muita discussão, pois além de representantes defenderem projetos diferentes, existem outros que demonstram não haver consultado suas respectivas bases, além dos constantes inimigos do sucesso, que buscam apenas a satisfação pessoal – se começa a delinear um projeto na essência da palavra, que certamente não será o ideal, mas o mais próximo possível do consenso.
Na última sexta feira, o Grupo foi surpreendido pela visita do Diretor Geral, que apesar de não especificar sua vontade, trouxe aos membros mensagens subjetivas, mas com conteúdo otimista, deixando claro ainda que o grupo deveria implantar uma política de gestão e de estruturação do órgão, a partir da mudança de paradigma, valorizando a todos os servidores e se desprendendo do passado de intrigas e sofrimento.
Os sindicalizados devem ter consciência que o resultado não agradará a todos, se for avaliado de forma particular, porém se for observado pelo ponto de vista coletivo, certamente trará mudanças e vantagens para todos os servidores, policiais e administrativos.
Recentemente, paralelamente às reuniões oficiais, os policiais foram “presenteados” com uma série de mensagens de folhetins que tentam semear a discórdia – sugerimos que não considerem esses energúmenos, que além de não possuírem representatividade, só desejam publicidade e poder.
O sindicalizado de Brasília que é um dos mais mobilizados e participativos do país pode ter certeza que seu representante, fielmente traduzirá a Comissão os anseios da categoria e zelará até o fim pelos seus interesses. Não será fácil, mas jamais desistiremos.
Comments are closed.