Saída para o Palácio do Planalto seria entregar a pasta ao presidente do PMDB, Michel Temer. Um nova feição para a reforma ministerial, que atende ao PMDB e setores do PT, está sobre a mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela composição, em estudo por Lula desde o final de semana, o ministro da Coordenação Política, Tarso Genro pode retornar ao ministério da Educação, pasta que comandou entre 2004 e 2005. E o PMDB, neste caso, passaria a controlar cinco ministérios no segundo mandato do presidente Lula.
A volta de Tarso para a Educação, em substituição a Fernando Haddad, seria uma maneira de Lula abrir a vaga de ministro da Justiça para o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP). Serviria também para acomodar o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, na presidência do PMDB – um desejo antigo mas ainda acalentado por Lula.
Por esse cenário, o PMDB manteria controle sobre o ministério das Comunicações (Hélio Costa), Minas e Energia (Silas Rondeau) e Saúde (José Gomes Temporão), e, além da Justiça, seria contemplado com mais uma pasta: Cidades ou Integração, a cargo da bancada do partido na Câmara. Pularia de três para cinco pastas.
O assunto vem sendo tratado por Lula em conversas com líderes do PMDB, e deverá entrar na pauta do encontro do petista com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), programado para ocorrer entre hoje e amanhã.
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