Nos últimos dias, o governo, por meio da mídia, tem dado recados aos servidores que mostram que 2013 terá que ser um ano de intensas lutas. Em geral, as informações a que a categoria tem tido acesso dão conta de que não há nada previsto para o setor público no próximo ano.
Depois de dizer que propostas que contenham qualquer impacto orçamentário só deverão ser analisadas a partir de 2014, um dos mais recentes recados veio com a informação de que o governo pretende frear as despesas com benefícios como auxílio-alimentação, planos de saúde, auxílio-creche e exames periódicos.
Segundo o governo, nos últimos anos esses benefícios sofreram reajustes de mais de 20% acima da inflação. Mas, para a Condsef, quando se verifica os valores defasados e achatados ao longo de anos, é impensável que o governo imponha aos trabalhadores qualquer um desses gatilhos.
O secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, rebateu as declarações do governo destacando que é covardia promover essa política de congelamento, principalmente quando os valores são equiparados por baixo.
A Condsef, suas filiadas e todas as entidades representativas dos servidores, que compõem um fórum nacional em defesa da categoria e dos serviços públicos, já estão debatendo ações e calendários de atividades para lutar contra tentativas do governo de impor arrochos ao setor.
Todos os esforços vão continuar sendo empregados para que os servidores tenham assegurados avanços importantes e garantias de melhores condições de trabalho e, com isso, melhore o serviço a que a população tem acesso.
Fonte: Condsef
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