Em 2001, quando o Primeiro Comando da Capital (PCC) organizou rebeliões em 29 penitenciárias e delegacias do estado de São Paulo, o então ministro da Justiça, José Gregori, se reuniu com todos os secretários e coordenadores da área de segurança pública e anunciou um pacote de medidas anti-rebeliões.
Essas medidas foram apresentadas à população na época, entre os planos tinham projetos como a instalação de bloqueadores de celular nas penitenciárias. A maioria das medidas não foi colocada em prática até hoje. Isso mostra que os discursos de combate à violência que tomaram conta do Congresso e do governo federal, depois dos últimos acontecimentos no estado paulista, não são novidade.
Uma das principais medidas era a construção de um presídio de segurança máxima, com capacidade para 400 presos e dispositivos eletrônicos de segurança. Esse projeto se restringiu a casa de detenção de Presidente Bernardes, com capacidade para abrigar 160 detentos e que nada se difere de outros estabelecimentos de segurança máxima. É o presídio, onde Marcos Camacho, o “Marcola”, está detido.
Das medidas anunciadas depois da rebelião de 2001, a única adotada, segundo matéria publicada no Correio Braziliense, foi o cadastro de compradores de celulares pré-pagos.
Dados: Correio Braziliense
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