Com muito orgulho de fazer parte da família Polícia Federal sinto-me no dever de externar meus sinceros agradecimentos e imensurável elogio pelos esforços despendidos por todos os órgãos de segurança do Estado do Amazonas envolvidos nas diligências necessárias para lograr com êxito as prisões dos covardes algozes, vermes infames que ceifaram covardemente a vida dos nossos colegas LEONARDO MATZUNAGA e MAURO LOBO.
Parabenizar todos os que fazem a nossa Superintendência no estado do Amazonas, que impetuosamente demonstraram por ocasião do ocorrido motivo de orgulho para nossas famílias.
Quero, em especial, destacar a confiança no trabalho dos colegas lotados na Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que com denodo e profissionalismo trabalharam incessantemente por quase dois meses, diuturnamente em razão do serviço, abstendo-se do convívio de seus familiares e amigos, alheios aos seus lares nas festividades natalinas, ausentes do lar na última reunião familiar do ano, renunciando a tudo e a todos com um só objetivo precípuo de justiça, com o orgulho latente nas veias daquele que faz polícia, sobrepondo todas as razões do homem comum; grandes guerreiros unidos e impávidos para atingirem seus objetivos: LAVAR A ALMA DA INSTITUIÇÃO, FAZER JUSTIÇA.
Posso jurar que presenciei durante dias cenas raras no nosso dia-a-dia, de agentes federais transparecendo um semblante mórbido, mas com impulso de ego, com uma superação pessoal ímpar, e transmitindo para os demais colegas uma energia inquieta em busca de resultados positivos. Vi nos olhos de cada um a persistência de uma ação vitoriosa na luta do bem contra o mal, na esperança de que com a força individual de cada um desses homens de alma ferida, e sob o auspício do Grande Arquiteto do Universo, nosso criador, aquele policial elevaria a auto-estima, o ego e a moral de toda uma equipe coesa com um só objetivo.
Com muito orgulho e esperança tive o prazer de assistir policiais antigos e novos, veteranos e aprendizes, entoando uníssonos o mesmo refrão “VAMOS À LUTA”.
Fui testemunho de aguerridos policiais de varias instituições de segurança intrépidos nas missões que lhes eram confiadas, enfrentando dificuldades de toda a sorte, superando as intempéries da selva amazônica, risco de enfermidades advindas da mata e condições precárias para operar; não obstante, com o espírito de vencedor, de que a batalha seria vencida mesmo pagando com a própria vida. Vimos nossos guardiões de fronteira sempre austeros, com a alma ferida, porém com ímpeto numa demonstração de prova evidente e essencial para existência de uma Polícia Federal forte e coesa perante nós mesmos.
Louvo a esses policiais que honrosamente, com muita altivez e dentro dos princípios constitucionais, mormente o da legalidade, e, sob a égide de nossa conduta, fizeram a justiça mais que perfeita diante dos olhos atônitos da sociedade, e de nossa própria instituição. Se mostraram verdadeiros profissionais, merecedores de elogios pelo árduo compromisso do dever cumprido, por darem consecução ao objetivo da infeliz empreitada, fazer justiça contra os que agrediram membros de nossa família.
São merecedores de elogios pela excelente operação como um todo, missão finalizada com considerável presteza, êxito, celeridade, dedicação e habilidade funcional, deixando como exemplo para nossos pares e, como clausula pétrea, a lição para os que ousarem atingir integrantes de nossa INVICTA POLÍCIA FEDERAL
A justiça exalta as nações; mas o pecado é o opróbrio dos povos. (Salomão:Pv 14:34)
Arajá A. Araújo
Agente de Polícia Federal
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