Fonte: Agência Sindipol/DF
Desde 2012, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) tem como presidente uma mulher, a francesa Mireille Ballestrazzi, que possui no currículo cargos como de vice-presidente para a Europa do Comitê Executivo da Interpol e vice-diretora central da Polícia Judiciária. E é ela quem vai comandar o órgão até 2016. O mais curioso é que Ballestrazzi é bacharel em Artes Clássicas, com pós-graduação na Escola Nacional Superior da Polícia da França e mestrado em grego e latim.
Eleita no dia 8 de novembro de 2012, durante a 81ª Assembleia Geral da Interpol, realizada em Roma, e com qualificações bem diferentes das exigidas no Brasil para cargos de tamanha importância na polícia, Mireille Ballestrazzi, na ocasião, foi considerada como símbolo de uma nova era, que, para o secretário geral da Interpol, Ronald K. Noble, representa a evolução da Interpol, com a aplicabilidade dos papeis masculinos e femininos da comunidade internacional à lei.
Já por aqui, no Brasil, é o bacharel em Direito que terá oportunidades nas forças policiais ou conseguirá cargos de chefia, não sendo, necessariamente, especializados para tal. Facilitaria o progresso das atividades, das investigações, se cada setor fosse demandado por pessoas realmente capacitadas e dotados de conhecimentos específicos, com a valorização também do conhecimento empírico (experiência). Um dos cargos mais importantes da polícia (Diretor Geral do Departamento de Polícia Federal), por exemplo, não existe em outro lugar do planeta, não com a reserva de mercado (exclusividade) a apenas um bacharelado; não com a mesma exclusividade de cargo e quiçá com as mesmas funções.
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