Folha de S. Paulo
O Ministério do Planejamento agendou para esta sexta-feira uma segunda reunião com representantes dos professores universitários, em greve há pouco menos de dois meses. A pasta deve apresentar uma contraproposta para as demandas da categoria.
Os docentes pedem uma redução no número de níveis para se atingir o topo da carreira — dos atuais 17 para 13 — e melhoras na estrutura de ensino. A última reunião entre Planejamento e as entidades de docentes ocorreu há um mês. Na ocasião, o secretário de Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, sugeriu o uso da carreira de ciência e tecnologia como referência para a reestruturação solicitada pelos docentes.
A greve, segundo o Andes, atinge ao menos 57 das 59 universidades federais do país.
Nesta semana, em audiência pública no Senado Federal, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) afirmou que o tema é prioridade na agenda de reivindicações de servidores públicos federais junto ao governo da presidente Dilma Rousseff.
“Haverá uma proposta do governo de reestruturação da carreira docente. Qual é a concepção: valorizar a titulação e a dedicação exclusiva. (…) Queremos melhorar o salário dos doutores, que esta em torno de R$ 7 mil no início”, afirmou Mercadante para os senadores.
(FLÁVIA FOREQUE)
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