Fonte: Agência Sindipol/DF
Por Flávio Werneck
“A expressão “fio do bigode” surgiu há muito tempo e consistia em garantir a palavra com um fio do próprio bigode.
(…)
Um fio de bigode vale mais do que qualquer contrato escrito, palavra dada é palavra de honra, palavra de cavalheiro.
Um grande exemplo brasileiro foi Visconde de Mauá, que se tornou o homem mais rico do Brasil de sua época. Como era liberal, abolicionista e contra a Guerra do Paraguai, foi vítima de perseguição política pelo Império e faliu.
Ao invés de deixar os credores na mão, vendeu todos seus bens, pagou a todos, limpou seu nome e recomeçou, com a cabeça erguida.”
O texto acima, escrito por Humberto Thormann Bez Batt, traduz bem o significado da expressão. Infelizmente não mais vemos o cumprimento do acordado no DPF ou nos Ministérios (MPOG e MJ) envolvidos na negociação para o fim dos movimentos de greve na Polícia Federal. Lembro que mais do que o dito “fio do bigode” temos documentos assinados. Para surpresa dos Policiais (ou não) estão dando outras interpretações e entendimentos com o único fim de punir os policiais federais que participaram dos movimentos de paralisação.
Os PAD´s derivados dos movimentos paredistas de 2012 continuam a pleno vapor. E o que mais me assusta é: QUANDO DA ASSINATURA DO ACORDO, ONDE ESTIVERAM PRESENTES REPRESENTANTES DO DPF, MJ e MPOG FICOU CLARO QUE OS PROCEDIMENTOS SERIAM ARQUIVADOS. E CONSTA LITERALMENTE DO ACORDO FIRMADO.
Não temos mais homens e mulheres que honram suas palavras. Nesse caso, nem suas assinaturas. Após o fim do movimento, insistem, usam outras interpretações e manipulam teorias no poder judiciário, para suporte de suas reais intenções: NÃO CUMPRIR O QUE FOI DITO, ESCRITO E ACORDADO.
Pobre bigode!!!
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