Há 11 dias, a Polícia Federal, a Receita e o Ministério Público Federal desencadearam uma operação, chamada “Castelhana” pelas ramificações no Uruguai e na Espanha, e prenderam Juvenil Alves e mais 14 pessoas, cumprindo 21 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
O objetivo era prender pessoas e apreender documentos para inquérito sobre um esquema para blindar o patrimônio de empresas devedoras de tributos de ao menos R$ 1 bilhão.
Entre as apreensões, a PF encontrou documentos que levaram à suspeita de “caixa dois” na campanha de Juvenil para deputado federal.
O alvo principal da operação foi Juvenil, acusado de ser o “mentor e executor” do esquema que teria beneficiado ao menos 50 empresas.
Juvenil nega as acusações. Ao ser libertado na terça-feira, após cinco dias preso, ele, em nota, disse: “Há uma dificuldade na compreensão da diferença entre consulta jurídica e incentivo à sonegação. Algumas vezes, a assessoria do advogado tributarista é confundida com a co-autoria de ação ilícita, o que leva a investigações como a que está em andamento”.
Ele foi preso novamente na quarta, acusado de coagir testemunha. Seu advogado contratado na quinta passada, o criminalista Leonardo Isaac Yarochewsky, disse não haver no decreto de prisão preventiva fatos que comprovem isso. Ele começou a ter acesso ao inquérito apenas na sexta e está analisando se entrará com pedido de habeas-corpus.
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