Depoimentos colhidos anteontem e onem pela Polícia Federal confirmam o uso de terceiros — “laranjas” — no esquema bilionário de fraudes em empresas clientes dos escritórios do advogado e deputado eleito pelo PT, Juvenil Alves (foto). Ouvidos pela PF, “laranjas” reconheceram que sofreram pressão do núcleo de advogados do escritório de Juvenil com o objetivo de direcionar os depoimentos em favor da quadrilha. A coação foi o motivo alegado pelo Ministério Público Federal para solicitar as prisões preventivas de Juvenil e outros oito advogados. Juvenil Alves é investigado pelo Ministério Público Federal, Polícia e Receita Federal por sonegação fiscal, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A coação pode configurar o crime de constrangimento ilegal. Anteontem, Juvenil foi preso pela segunda vez pelo envolvimento no caso.
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