A Polícia Federal começou na manhã desta terça-feira a cumprir 12 mandados de busca e apreensão em diversos endereços relacionados ao Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe). A operação, chamada Campus Limpo, investiga indícios de irregularidades na administração do órgão. Entre os locais que estão sendo vasculhados por agentes federais estão residências de diretores, a própria sede do Cespe, localizada na Universidade de Brasília (UnB), e fundações de apoio ligadas à instituição. Os policiais procuram mais provas que atestem a suspeita de sonegação de impostos e outras irregularidades no recolhimento do INSS pelo Cespe.
No começo do ano, o Ministério Público Federal (MPF) apontou ilegalidades do Centro com a Previdência Social e na folha de pagamento de funcionários. As suspeitas de fraudes relativas ao Imposto Previdenciário foram detectadas pelo próprio INSS. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), um pedido de mandado de busca e apreensão foi feito para apurar a suspeita. Após análise de documentos, a Controladoria Geral da União (CGU) verificou que havia fortes indícios de irregularidades em contratos, licitações, despesas e contas na Administração do Cespe.
Segundo o MPF, a prática ilegal estaria favorecendo e permitindo o enriquecimento ilícito “de particulares”. A operação de hoje é continuação das investigações que começaram em abril. O procurador da UnB, Weber Holanda acompanhou a operação da PF nas dependências do Cespe. Ele não deu informação a respeito dos documentos apreendidos. Holanda disse ainda que ainda não há dados suficientes para conceder uma entrevista sobre o assunto. Ele irá à 12ª Vara Federal pedir autorização para fazer uma análise do processo.
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