Com a decisão de tornar permanente a campanha de desarmamento, a Polícia Federal de Mato Grosso do Sul vai cruzar informações para saber quem tem registro estadual de arma de fogo, mas não regularizou a arma durante os quatro anos de Campanha do Desarmamento feita no Estado, entre 2004 e 2009.
De acordo com o delegado Marcelo Correia Botelho, depois de identificadas, essas pessoas serão notificadas para prestar esclarecimento sobre o paradeiro da arma.
Campanha permanente – A campanha do desarmamento será permanente no País a partir de agora, disse o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, ontem. Ele afirmou que a política tem sido fundamental para a redução da taxa de homicídios no Brasil. “Ela (a campanha do desarmamento) é a responsável diretamente pela redução dos índices de homicídio no País. Temos que intensificar esta melhoria na segurança pública”, disse.
A campanha está sendo articulada desde ontem pelo Ministério da Justiça e pela Rede Desarma Brasil, envolvendo a sociedade civil Quem devolver o revólver, carabina ou espingarda que possui, por exemplo, também será indenizado, a exemplo do que ocorreu nas campanhas passadas.
“A pessoa pode procurar a Polícia Federal e retirar uma guia, que deve ser preenchida e entregue junto com a arma à PF. A partir daí, será recebida a indenização devida”, ensinou o ministro.
Com a entrega de armas, em igrejas, maçonarias, sistemas de saúde, entre outros pontos, espera-se diminuir ainda mais a taxa de assassinatos no País – a redução foi de 11% entre 2003 e 2009, segundo o ministro, quando ocorreram duas campanhas do desarmamento.
Nos últimos anos, cerca de 1,1 milhão de armas foram registradas no Brasil, após as duas campanhas. Agora, será intensificada a entrega voluntária – mais de meio milhão foram entregues desde 2005.
Fonte: A crítica de Campo Grande
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