Ney Rubens
A Polícia Federal prendeu pelo menos 11 pessoas, entre eles empresários e advogados, na Operação Mão Invisível, que visa combater a formação de cartel na distribuição e comércio de combustível em sete cidades de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Segundo a PF, é a maior operação da América do Sul para combater esse tipo de crime. Dois estão foragidos.
Anteriormente, Polícia Federal havia informado que a operação seria contra a adulteração de combustíveis
A PF informou que são 24 mandados de prisão temporária de cinco dias, válidos por cinco dias e prorrogáveis por mais cinco. Dos 42 mandados de busca e apreensão, todos foram cumpridos. Às 9h, os agentes estavam em uma distribuidora de combustível em Betim, região metropolitana.
Os agentes também serão deslocados para um prédio dessa empresa na rua Prudente de Moraes, no bairro Cidade Jardim, região centro-sul de Belo Horizonte.
As investigações da Polícia Federal, iniciadas em agosto do ano passado, indicam a existência de uma organização que, mediante acordos e ajustes, forçava o preço do combustível para cima do valor de mercado.
Os membros da suposta organização poderão ser impedidos de comercializar o combustível em Minas Gerais. Eles responderão pelos crimes de formação de quadrilha e cartel, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão.
Os presos e as apreensões estão sendo levados para a sede da Polícia Federal em Belo Horizonte. Além de 250 agentes federais, a operação é conjunta com o Ministério Público Estadual, Ministério da Fazenda e Secretaria da Fazenda de Minas Gerais.
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