Quando bandidos atravessam fronteiras, entram em ação agentes espalhados por 184 países. A Interpol foi criada há 80 anos, tem sede na Suíça e abriu nesta terça-feira sua 75ª Assembléia-Geral, com esquema de segurança reforçado – com helicópteros, barcos-patrulha, cães farejadores e até esquadrões anti-bomba.
Os agentes estão aproveitando o evento para treinar para os jogos Pan-Americanos de 2007. No Brasil, a Interpol é subordinada à Polícia Federal e tem 195 agentes espalhados pelo país.
A arma mais importante dos agentes da Interpol é um poderoso banco de dados com mais de 600 milhões de informações sobre o mundo do crime. São fichas completas dos criminosos mais procurados do mundo e pistas para crimes cometidos em todo o planeta.
Com o banco de dados, a Interpol acredita que vai conseguir acabar com a imagem que existe entre os bandidos, de que o Brasil é um paraíso para fugitivos internacionais.
Só no ano passado, 65 criminosos internacionais foram localizados no Brasil, presos e deportados. O mais recente foi o italiano Rocco Romano, procurado na Itália por assassinar um policial e encontrado na segunda-feira no Espírito Santo, com passaporte falso.
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