Maria Carolina Lopes
Do CorreioWeb
15/02/2007
16h06–Policiais Federais do Distrito Federal fizeram ato público na manhã desta quinta-feira. Eles decidiram que, apesar de estarem em estado de greve, as atividades não serão paralisadas. Os agentes são contra o anteprojeto de Lei Orgânica elaborado pelo Ministério da Justiça (MJ) que pretende definir as atribuições dos policiais. “Não estamos parados, mas se este anteprojeto for enviado ao Congresso Nacional, iremos entrar em greve”, ameaça o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF (Sindipol), Luis Cláudio Avelar.
Se os policiais decidirem parar, ficarão suspensos serviços de emissão de passaporte, requisição de licença para porte de arma e vistorias para entrada de estrangeiro no país. Como o movimento é nacional, o principal impacto seria no carnaval, quando uma grande quantidade de turistas chegam ao país. Uma eventual greve também pode prejudicar a organização dos Jogos Panamericanos, que acontece em julho no Rio de Janeiro. “Esperamos que até lá a situação tenha sido resolvida com o governo”, diz Avelar.
Segundo o presidente do Sindipol, cerca de 500 pessoas comparecerem ao ato, realizado em frente ao edifício Sede da PF em Brasília. Para Avelar, o ato foi um sucesso. No entanto, nenhum representante do MJ procurou o sindicato.
Reclamações
O anteprojeto, rejeitado pela categoria, prevê a demissão de funcionários papiloscopistas e escrivães que estejam em estado probatório (primeiros três anos de trabalho). Os policiais também reclamam que a medida impede a ascensão de escrivães para outros cargos da PF. Além disso, os sindicalistas querem fazer sugestões ao projeto. “Queremos ser reconhecidos como profissionais de nível superior. Apesar de sermos licenciados ou bacharéis, não somos reconhecidos como tais” explica Avelar.
Os policiais também querem receber a segunda parcela do reajuste da categoria, prometido para ser depositado pelo governo federal em dezembro. A reposição salarial motivou um movimento de greve semelhante em 2006, que resultou no acordo com o governo. “Acontece que eles não cumpriram como deveria”, reclama Avelar. Um agente da PF recebe em média R$ 4 mil, o delegado ganha em torno de R$ 7 mil.
16h06–Policiais Federais do Distrito Federal fizeram ato público na manhã desta quinta-feira. Eles decidiram que, apesar de estarem em estado de greve, as atividades não serão paralisadas. Os agentes são contra o anteprojeto de Lei Orgânica elaborado pelo Ministério da Justiça (MJ) que pretende definir as atribuições dos policiais. “Não estamos parados, mas se este anteprojeto for enviado ao Congresso Nacional, iremos entrar em greve”, ameaça o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do DF (Sindipol), Luis Cláudio Avelar.
Se os policiais decidirem parar, ficarão suspensos serviços de emissão de passaporte, requisição de licença para porte de arma e vistorias para entrada de estrangeiro no país. Como o movimento é nacional, o principal impacto seria no carnaval, quando uma grande quantidade de turistas chegam ao país. Uma eventual greve também pode prejudicar a organização dos Jogos Panamericanos, que acontece em julho no Rio de Janeiro. “Esperamos que até lá a situação tenha sido resolvida com o governo”, diz Avelar.
Segundo o presidente do Sindipol, cerca de 500 pessoas comparecerem ao ato, realizado em frente ao edifício Sede da PF em Brasília. Para Avelar, o ato foi um sucesso. No entanto, nenhum representante do MJ procurou o sindicato.
Reclamações
O anteprojeto, rejeitado pela categoria, prevê a demissão de funcionários papiloscopistas e escrivães que estejam em estado probatório (primeiros três anos de trabalho). Os policiais também reclamam que a medida impede a ascensão de escrivães para outros cargos da PF. Além disso, os sindicalistas querem fazer sugestões ao projeto. “Queremos ser reconhecidos como profissionais de nível superior. Apesar de sermos licenciados ou bacharéis, não somos reconhecidos como tais” explica Avelar.
Os policiais também querem receber a segunda parcela do reajuste da categoria, prometido para ser depositado pelo governo federal em dezembro. A reposição salarial motivou um movimento de greve semelhante em 2006, que resultou no acordo com o governo. “Acontece que eles não cumpriram como deveria”, reclama Avelar. Um agente da PF recebe em média R$ 4 mil, o delegado ganha em torno de R$ 7 mil.
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