Fonte: A Crítica
Servidores da PRF (Polícia Rodoviária Federal) se reúnem na mobilização pela regulamentação e implementação de uma lei que completou um ano no dia 03/09, mas não entrou em vigor. Eles querem a Indenização de Fronteira, um benefício para estimular os agentes a permanecer nessas regiões.
Cerca de 50 servidores estão na BR-463, em Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande e no posto da BR-163, em Dourados, a 233 quilômetros da Capital. Os funcionários que estão em serviço manterão a fiscalização, enquanto os demais farão panfletagem. Eles fizeram bolos para lembrar o aniversário da lei. Durante a tarde, a partir das 14h30, a mobilização ocorrerá em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande.
Em Ponta Porã, participam do ato, nesta manhã, mais de 50 servidores, segundo o representante sindical da categoria dos agentes papiloscopistas e escrivães, Maurílio de Sousa. Lá a concentração é no posto rodoviário no Capeí, onde permanecerão até as 12h.
“A fiscalização é normal e estamos fazendo a panfletagem informando o motivo da mobilização. Esperamos que se cumpra a lei. Caso não tenha resposta, vamos continuar com os atos, aproveitando o perídio das eleições para mostrar o que não foi cumprido”, disse Maurício.
Os sindicalistas garantem que a fiscalização não será prejudicada com a manifestação. Em Dourados, eles se reúnem no posto da BR-163 e devem permanecer até as 11h30, conforme o representante sindical Marcos Peixoto. “Não vamos causar nenhum transtorno na fiscalização. A ideia não é prejudicar a população”, explicou o agente. Em outros Estados do país, a mobilização se estende desde quarta-feira (3).
Participam das manifestações agentes, escrivães, papiloscopistas, peritos, policiais rodoviários federais, analistas-tributários e auditores fiscais da Receita Federal, delegados de polícia federal e servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal.
De acordo Sinpef (Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul), a falta da Indenização de Fronteira causa prejuízo para toda a sociedade, porque sem estímulo o servidor de fronteira resolve deixar o local, depois de alguns anos.
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