Fonte: G1
Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal no Acre pararam novamente nesta segunda-feira (26). Os profissionais que na última quinta-feira (22) já haviam suspendido as atividades por 24h, aderiram mais uma vez ao movimento nacional de luta pela reestruturação da carreira e não descartam uma greve.
A pauta de reivindicação principal se refere a atualização da portaria que rege a profissão, ainda de 1989, incluindo nela o reconhecimento do Polícial Federal como um profissional de nível superior e redefinindo as atribuições da profissão. Além disso, a categoria também reivindica a aprovação da Indenização de Fronteira, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Acre (Sinpofac), Franklin Albuquerque.
O projeto de lei garante o pagamento de indenização para servidores públicos que atuam em áreas de fronteira. Caso seja sancionado pela presidente Dilma Rousseff, o benefício será garantido para categorias da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e auditores da Receita Federal, agropecuários e do trabalho. Dilma deve votar até dia 5 do próximo mês.
O texto fixa em R$ 91 o valor da gratificação. “Esperamos que a Dilma sancione essa indenização que vai beneficiar os profissionais dessa área de fronteira. Não só os policiais, mas outras instituições também, como a Receita federal”, diz Franklin.
Ainda de acordo com Franklin, a Federação dos Policiais Federais (Fenapef) está analisando ponto a ponto o andamento das negociações e não descarta greve. “A greve não está programada, mas, também não está descartada. Hoje tem uma reunião com o Ministério do Planejamento e caso não haja aceitabilidade do governo, pode culminar em uma greve nacional”.
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