O agente da Polícia Federal (PF) Edson Martins Matsunaga, 45 anos, lotado na CGPRE em Brasília, foi morto, na noite desta segunda-feira (4), ao tentar impedir um assalto a uma casa lotérica, localizada no Centro de Curitiba. Ele teria trocado tiros com os bandidos, mas acabou atingido e morreu a caminho do hospital.
De acordo com as imagens das câmeras do sistema de segurança da lotérica, cinco homens invadiram o estabelecimento. “Os seis clientes e os funcionários foram obrigados a deitar no chão, enquanto dois bandidos pularam o balcão, limparam os caixas e foram para os fundos, sempre pedindo pelos cofres”, explicou o proprietário da lotérica, que não quis se identificar. Uma funcionária e um rapaz foram levados para os fundos por dois assaltantes, enquanto três vigiavam os clientes.
Balaço
Segundo superintendente da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), Hélcio Piazetta, o polícia federal Matsunaga, que trabalhava em um posto da PF, ao lado da lotérica, viu a movimentação estranha.
Quando foi abordar um dos suspeitos, foi surpreendido por outros marginais que deixavam a lotérica e houve o confronto. “O policial foi ferido e, mesmo rapidamente sendo socorrido por terceiros, morreu antes de chegar ao hospital”.
Douglas, atingido por um projétil no colete balístico, ficou caído até a chegada do Siate. Ele portava uma pistola calibre 380. Os socorristas não encontraram sinais do tiro e desconfiaram que ele se dizia ferido para ser levado na ambulância e, posteriormente, tentar fugir. “Com as imagens do sistema de segurança e a prisão de Douglas, praticamente todos os integrantes da quadrilha estão identificados”, afirmou Hélcio.
Gol
Um homem que mora no prédio da frente da lotérica disse que ouviu quatro tiros e viu quando um dos bandidos fugiu e entrou em um Gol branco, onde uma mulher o aguardava. “Vi que era uma mulher loira. Os outros marginais fugiram no sentido contrário ao do carro”, explicou.
Hélcio disse também que o delegado Wagner Mesquita, da PF, assumiu as investigações. “Vamos trabalhar juntos, trocar informações e fazer o possível para que a quadrilha seja presa”.
Sindipol/DF com informações Paraná Online
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