O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, assumiu a pasta nesta quarta-feira em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (SINDIPOL/DF), Flávio Werneck, compareceu à cerimônia. Ele reforça que os Policiais Federais não aceitarão interferências políticas nas investigações, seja na Lava Jato ou em qualquer outra Operação.
Jardim, que comandava o Ministério da Transparência, assume o cargo no lugar de Osmar Serraglio (PMDB), que foi convidado a tomar a frente no Ministério da Transparência. Serraglio, entretanto, recusou a oferta e retomou o seu mandato na Câmara dos Deputados.
No discurso de posse, Temer pediu que deixem os poderes Executivo e Legislativo trabalharem “em paz” e o Judiciário, “sossegado”. Já Torquato Jardim, em seu breve discurso de posse, iniciou suas primeiras palavras como atual ministro da Justiça afirmando que o Brasil “não é um país para principiantes” e que seu grande desafio é “encontrar homogenia na heterogeneidade”.
Torquato Jardim afirmou também que, “no Brasil, o otimista pode estar equivocado, mas o pessimista está sempre errado” e citou episódios de crescimento econômico no País nas últimas décadas, além de dizer que terá pela frente desafios em “solo fértil” em razão da variedade de assuntos sob a responsabilidade do Ministério.
CONTINGENCIAMENTO
Em uma longa análise detalhada de gastos até agora com a Operação Lava Jato, a Agência A Pública concluiu que os dados de servidores envolvidos em cada fase não mostram aumento em volume durante o governo Temer. Já a quantidade de recursos, item fundamental para o funcionamento das investigações, teve redução significativa. O orçamento executado caiu 44% no período em que Alexandre de Moraes comandou o Ministério da Justiça.
Fotos: Marcos Corrêa/PR
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