O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, 50 anos, afirmou que a instituição está “apanhando por trabalhar bem” e que a PF virou alvo de críticas quando “passou a prender determinados tipos de pessoas” – referindo-se às críticas pelos supostos excessos que teriam ocorrido na Operação Satiagraha, que prendeu, entre outros, o banqueiro Daniel Dantas. “Agora querem me colocar no campo da bandalheira, querem tentar minar a boa imagem que a PF tem com a sociedade”, afirmou.
Correa ainda rebateu as críticas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de que o Estado brasileiro é policialesco. “Não estamos
O diretor-geral afirmou que a PF não tem medo do controle, pois todos os seus atos são documentados. “Nossa escuta é toda auditável. Pode haver desvio de conduta? Pode, mas deixa rastro. Não nos misturem com quem não trabalha na legalidade.”
Sobre a estrutura da Polícia Federal, criticou a falta de uma política de gestão. “Historicamente, a polícia sempre trabalhou de forma reativa. Problemas e demandas vão surgindo e ela vai resolvendo. Isso vai gerando distorções.”
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