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Lula reafirmou em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, que grande parte das legendas participa atualmente do governo. “Você pode trocar alguns nomes, mas a maioria dos partidos já está totalmente contemplada”, disse o presidente.
“Quando as pessoas começaram a especular sobre a reforma no Ministério, eu disse que o time tinha ganhado o jogo e que não havia necessidade de mudar”, continuou. “Estamos fazendo uma composição política no Congresso Nacional com as mesmas forças das quais recebemos apoio no mandato passado.”
Durante o programa, Lula ressaltou também a participação do PMDB na coalizão. “Todo mundo sabe da importância do PMDB para consolidar a nossa base de aliança”, disse o presidente.
Lula afirmou, no entanto, que não está esperando a convenção do partido para definir o novo Ministério. “Eu não tenho compromisso de fazer depois ou antes da convenção”, declarou. “O problema é que os partidos estão em um processo de alinhamento.”
Questionado sobre os possíveis novos nomes do Ministério, Lula desconversou. “Olha, até agora, todos continuam”, disse. “Se você me perguntar isso daqui a dez dias, eu não sei se todos continuam.”
De acordo com o presidente, a definição da nova equipe depende ainda das conversas com os atuais titulares de cada pasta. “O Gilberto Gil continua, o Waldir Pires continua, o Márcio Thomaz Bastos continua, o Furlan continua”, afirmou o presidente referindo-se aos ministros da Cultura, da Defesa, da Justiça e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, respectivamente. “Eu também ainda não conversei com esses companheiros que, muitas vezes, vejo pela imprensa que têm vontade de sair.”
Segundo Lula, a demora na definição do novo Ministério não provocará atrasos nos programas do governo. “Pelo contrário, o governo está funcionando, nós estamos agora em uma fase de concretização do projeto do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento].”
“O que é importante para nós, nesse momento, é o povo brasileiro ter a certeza de que nós estamos preparando a máquina para funcionar melhor do que funcionou no primeiro mandato”, conclui Lula.
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