Evento de ÉPOCA discutirá as responsabilidades que o próximo presidente da República deveria assumir
Toda vez que estoura uma crise de segurança em algum Estado, críticos reclamam da “omissão histórica” do governo federal nessa área. Muitos falam sobre o esgotamento do atual modelo de segurança e concluem que os problemas estruturais só seriam resolvidos se houvesse um firme envolvimento da União com o tema, algo que nunca ocorreu.
De acordo com a Constituição, a maior parte da responsabilidade pela segurança cabe aos Estados, pois são eles que controlam quase todas as polícias, conduzem as investigações, fazem o grosso das prisões e administram as cadeias. Poucos acreditam, porém, que os governadores tenham condições políticas e legais para liderar qualquer processo relevante de mudança das instituições. Daí a necessidade de engajamento do governo federal num amplo projeto de reformas.
Mas que reformas seriam essas? Que tipo de mudança legal o próximo presidente deveria propor? Que responsabilidade deveria assumir? Onde deveria investir, prioritariamente? De onde viria o dinheiro?
Essas perguntas estão na pauta do primeiro ÉPOCA Debate 2010, série de eventos que promoveremos sobre os temas mais importantes na agenda do próximo presidente da República. A discussão, aberta à participação de leitores, será no dia 18 de maio, às 15 horas, no auditório da Editora Globo, em São Paulo. Os convidados para o ÉPOCA Debate – Justiça e Segurança são o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o antropólogo Luiz Eduardo Soares, ex-secretário nacional de Segurança Pública e coautor do livro Elite da tropa, e o diretor do Instituto Sou da Paz, Denis Mizne, um dos coordenadores da campanha do desarmamento.
Até outubro, mês das eleições, ÉPOCA promoverá outras quatro edições de ÉPOCA Debate, com os temas: educação, saúde, política externa e o papel do Estado. Todos serão gravados e estarão disponíveis no site epoca.com.br.
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