O Brasil conta, hoje, com 894 profissionais capacitados pelo governo federal a reagir às ameaças contra a segurança nos portos, como a pirataria, ataques a mão armada, terrorismo, contrabando, roubo de cargas e outros danos nas proximidades de um navio. Terminou na sexta-feira (24) o curso de formação de 75 novos supervisores de segurança portuária de todo o país.
Durante uma semana, esses profissionais foram treinados pela Senasp, por intermédio da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos e Vias Navegáveis (Conportos). O objetivo do curso é atender às exigências da Organização Marítima Internacional (IMO) ditadas no Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias (Código ISPS).
Segundo o presidente em exercício da Conportos, Alexandre Arantes de Menezes, os 162 países signatários da IMO, incluindo o Brasil, têm o compromisso de implementar o conceito mundial de uniformizar as ações por parte dos governos, a fim de que reflitam, tanto na segurança quanto no mercado internacional. “O supervisor de segurança é ‘peça-chave’ para a implementação do Código ISPS”, resumiu.
Menezes ressaltou que os alunos são conscientizados do papel da instalação portuária na preservação da segurança no sistema de transporte marítimo. “Hoje, o exportador sabe que segurança pública agrega valor a sua mercadoria”, observou, ao atestar que a cultura de segurança pública avançou rapidamente no País. “Esse é o melhor exemplo de integração entre o poder público e a iniciativa privada na área de segurança”.
A Conportos é um órgão colegiado, presidido pelo Ministério da Justiça e composto por mais quatro ministérios (Transportes, Relações Internacionais, Fazenda e Marinha)
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