Segundo informação passada pelo presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), José Kozima, cerca de 99 advogados que ocupam cargos de chefia e cargos comissionados, estariam dispostos a perder suas comissões em nome da greve como forma de protesto pela indefinição do governo em relação ao reajuste pedido pela categoria.
O movimento grevista tenta convencer os cerca de um mil servidores que recebem comissão a aderir à paralisação e abandonar seus postos. Eles representam quase 25% dos 4,4 mil integrantes da advocacia pública federal — procuradores federais, advogados da União, procuradores da Fazenda Nacional, procuradores do Banco Central e defensores públicos da União.
Os servidores querem o cumprimento do acordo fechado em fevereiro e reivindicam equiparação salarial com o Ministério Público e juízes federais. Assim, o salário inicial passaria dos atuais R$ 7,8 mil para R$ 19,6 mil. Mas o reajuste seria escalonado até 2009. O impacto em 2006 seria de R$ 100 milhões e ao fim dos quatro anos, de R$ 1,8 bilhões. O ministro do Planejamento disse estar revendo os índices de reajuste.
Dados: Correio Braziliense
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