Fonte: Agência Câmara
O representante do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central Luis Carlos Paes de Castro afirmou, em audiência pública já encerrada que discutiu o fim da contribuição previdenciária dos servidores públicos aposentados e pensionistas (PEC 555/06), que a pressão é legítima e justa para que o Parlamento vote a proposta. “Mas é importante que a gente cobre também do governo”, disse.
Castro destacou que o capital financeiro quer dominar a agenda política dos países em desenvolvimento.
O presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Amauri Teixeira (PT-BA), que solicitou a audiência, defendeu a aprovação da PEC. O deputado ressaltou que o governo nunca pediu a ele que votasse contra a proposta e nem fez esse pedido aos partidos aliados, e também que a maioria da bancada do PT é favorável à proposta. “Não dá para culpar o Executivo por tudo. Esta casa legislativa é conservadora e retrógrada”, afirmou o parlamentar.
Teixeira disse ainda que as pautas favoráveis aos trabalhadores quase sempre são rejeitadas.
O deputado Ivan Valente (Psol-SP) também defendeu a aprovação da PEC e disse que seu partido nasceu da luta contra a reforma da Previdência de 2003. “Atualmente, a expectativa de vida tem aumentado e os gastos com saúde também. O governo tem recursos para bancar o fim da contribuição previdenciária”, observou o parlamentar.
Valente defendeu a mobilização dos trabalhadores para que o Congresso vote a proposta.
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