A questão da reestruturação das carreiras no serviço público tem sido discutida há muitos anos. No entanto, a situação atual nos mostra certa tendência aos apadrinhamentos, favorecimento esse que acarreta insatisfação nos servidores competentes e mau atendimento prestado a sociedade. Essa situação precisa ser banida do funcionalismo público, pois, em muitos casos, pessoas que ocupam esse tipo de cargo não têm a mínima competência para exercer tal função.
É necessário que toda sociedade entenda que o funcionário público somente prestará bons serviços à sociedade se o governo lhe der um tratamento respeitoso, pois só assim será possível prestar serviços bons e eficientes. É indispensável que o servidor público seja valorizado e que o governo lhe garanta subsídios para crescer dentro da carreira.
Desde quando o serviço Público foi organizado, os movimentos sindicais buscam formas para realizar a reestruturação da carreira do funcionalismo público. Sindicalistas sempre numa incansável luta pelos direitos e por justiça em defesa do servidor, mas as tentativas sempre acabaram frustradas principalmente pela descontinuidade na administração Pública.
Conflitos dentro das classes entre trabalhadores novos, antigos e aposentados, desvalorização da carreira através do piso são alguns dos problemas enfrentados pelos sindicatos que representam as categorias.
Por isso, antes de partir para o embate, se faz necessária uma organização das categorias para que não mine mais uma tentativa de reestruturação da carreira no funcionalismo público.
E é com esse pensamento que representantes do Sindipol, Sinpol, Sintbacen, Sindireceita e Unacom vem se reunindo para discutir a forma de criação da Frente Sindical pela carreira no funcionalismo público.
Para tanto, é necessário que todas as classes cheguem a um consenso sobre a situação de cada categoria, problemas em comum e soluções eficazes. É necessário debate profundo para detectar os problemas e arquitetar formas para solucioná-los.
Outro ponto importante nessa luta é a identificação de figuras atuantes dentro do Congresso para representar o movimento. Esses parlamentares serão fundamentais, pois será com eles que a frente sindical ganhará mais força dentro da casa e será possível criação da frente parlamentar em defesa do funcionalismo público.
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